terça-feira, 12 de junho de 2012

15 ANOS DA GAZETA


O biógrafo Lira Neto, na acurada pesquisa que realizou sobre o escritor e político cearense José de Alencar, relata com detalhes a intimidade dos jornais com a produção literária no período imperial.

Os periódicos de uma maneira geral se constituíam no principal estuário da efervescência cultural daquelas distantes eras.

O estilo literário do cearense de Messejana, também conhecido como romance de costumes, em que se destacam livros como Diva, Lucíola e A Viuvinha, passando pelos romances regionalistas tipo O Sertanejo e O Tronco do Ipê, incursionando pelos históricos As Minas de Prata e A Guerra dos Mascates, até chegar ao mundo indianista por meio de Iracema e O Guarani, foi sempre inicialmente festejado na imprensa. Os jornais da época publicavam, em primeiríssima mão, capítulos de suas obras.

Mais do que pergaminhos noticiosos, os jornais cumpriram ao longo da história a solene missão de fornecer aos apreciadores da leitura a porção estrelada dos fonemas, o delicado perfume da crônica, o fermento sedutor da poesia.

Nesta edição o Jornal Gazeta do Centro Oeste finca o mourão dos quinze anos de existência, saúda a alegria vital e estende à retina de todos a faixa de feliz aniversário!

Há uma década e meia João Aguiar idealizou este quinzenário. Convidou amigos e autoridades, preparou uma grande festa e exibiu o recém nascido à luneta da comunidade sob paternal emoção.

Depois de algum tempo passou a tocha para César Vale, que o pôs no topo do console: é o mais longevo forno de formação e informação escrita da nossa centenária cidade. Poucos sabem ou imaginam ou têm ciência ou se dão conta de quão meticulosa ou árdua ou exigente é a tarefa de organizar um Jornal. Hercúlea função.

Sei que o seu editor às vezes encetou campanhas em que recebeu pedradas de incompreensão. Polemista arrojado, já levantou bandeiras fulgurantes, como aquelas bordadas com as cores da nossa flora, exibindo as palavras de ordem de defesa do meio ambiente. Em outros momentos, esposou posicionamentos políticos que geraram reações adversas. Não quero aqui entrar nesse terreno. Não quero por na mesa de hoje o cálice amargo ou derramar o líquido ácido, apesar de sabê-los indispensáveis ao ofício jornalístico.
Quero, em especial, reconhecer o contributo saudável. Valorizar o mérito prazeroso. Enaltecer a dignificante edificação.

O Jornal Gazeta do Centro é responsável por grande parte do banquete cultural que a cidade de Crateús hoje experimenta.

Como o periodismo dos tempos do Império, aqui tivemos a oportunidade de conhecer em primeira mão a fluência literária de bons mestres das letras.

Algumas pessoas se revelaram luminares da escrita, talentosos manejadores das palavras através da incubadora deste periódico. A cidade hoje festeja nomes que se revelaram exímios cronistas pelas colunas da Gazeta. Flávio Machado é um exemplo desse movimento de fecundidade literária.

O nosso Silogeu, a Academia de Letras de Crateús, teve seu primeiro estalo levado aos tímpanos da população por estas páginas. Quantos e quantos movimentos outros de emoção e sensibilidade, de alegria e cidadania emergiram do leito deste Jornal?

Aqui se ouviu o primeiro grito contra a algazarra, o barulho ensurdecedor, a perturbação do sossego alheio. Daqui explodiu uma luta renhida contra a poluição e em favor do equilíbrio sonoro.

Só para citar outro exemplo: quem não lembra de ter lido as garrafais letras que denunciavam a crueldade ante o tombamento injustificado de árvores centenárias? Foi por estas páginas que escorreram as primeiras lágrimas oriundas daquelas caudalosas raízes...

Por dever de justiça impõe-se que reconheçamos a dedicação obstinada, a tenacidade guerreira do editor destas páginas. Este tem sido um Jornal forjado por múltiplos colaboradores, mas que se sustenta em uma só coluna: César Vale. Sei que não raro o concreto do tempo o açoita. Espero que não o desestimule.

Nesta edição desejo, de coração, que o único veículo de comunicação local com capilaridade nacional continue a ser um elo integrador da conterraneidade. Mas que, sobretudo, sobre tudo, continue sendo um semeador de letras que fortaleçam o espírito, animem a esperança e alimentem o altruísmo humano.   

(Júnior Bonfim, na edição de hoje do Jornal Gazeta do Centro Oeste, de Crateús, Ceará)
     

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Movimento social

1- Movimento Social é a reunião de pessoas que se põem em movimento pela conquista de algo. Em sua concepção política, movimentos sociais são compostos pelo povo, normalmente excluídos de algum direito. Os sem-tetos lutam por teto, desempregados por trabalho, etc.
2- Primeiramente deve-se achar um problema a nível social que afete o meio das pessoas que vivem naquele ambiente. Depois uma reunião de pessoas e por fim o protesto.
3- Começou com os artesãos que se sentiram privados aos seus recursos em meio à revolução industrial que lutam para um meio comunista que vise um bem social.
4- No pensamento de Marx e Engels todo o mundo deveria ser comunista sem desigualdade e sem guerras.
5-LGBT, A abolição da escravatura, impeachment presidente Collor.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O homem possui livre arbítrio?

Apesar de escolhas que podemos fazer, de caminhos que escolhemos seguir, existem obstáculos que podem fazer com que essas escolhas não sejam concluídas como planejado. O livre arbitrio é o livre poder de escolha para fazer o que quiser. Segundo a igreja, Deus deu ao homem a liberdade para fazer o que quiser, dentro do que é dito de bem, de seus mandamentos. Porém a realidade é que não podemos ser tudo que quisermos, existem consequências e responsabilidades que podem custar a sua escolha. Normalmente, a sociedade julga as pessoas responsáveis pelas suas ações, geralmente julgadas como reprovadas ou elogiadas. Isso quer dizer que as pessoas podem fazer coisas erradas ou certas, dentro do padrão da sociedade, se você pode fazer uma coisa certa, você não deve fazer uma errada, e é aí onde entra a reprovação. A sociedade tem meios de julgar o que é certo e o que é errado. Por isso existem leis que regem a sociedade, por este motivo podemos fazer o que quisermos, porém arcar com as consequências.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cultura

ultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar). É uma palavra usada pra designar o complexo metabiológico criado pelo homem, qualquer tipo de crença, modo de vida, diferente formas de pensamento, de regras morais. O conjunto disso ou cada um em si, pode ser chamado de cultura. Cultura é uma palavra extremamente ampla, quando se diz respeito ao seu significado. Algumas pessoas costumam dizer que alguém não tem cultura, no sentido de que ela não tem uma boa leitura, não conhece histórias, artes, músicas ou qualquer tipo de forma mais culta. Mas também podemos falar da cultura de um povo, como seu modo de vida, crenças e todo um conjunto de fatores que caracterizam uma região. Podemos chegar a outra conclusão também, que é o fato de cultivar, cuidar, fazer crescer, tanto no aspecto literal, ou seja, a agricultura, quanto no poético, no sentimental. Como algumas pessoas gostam de dizer: cultive isso dentro de você. Não é como uma planta e sim, como uma forma de dizer pra você mantar aquilo dentro de si.
Então, cultive uma boa cultura dentro de você.

Vimos o caso de uma moça apedrejada por traição. Se olharmos na questão cultural, talvez, isso pareça completamente natural. Mas se olharmos na questão ética, moral e humana, isso é completamente intolerável, uma pessoa não pode ser apedrejada, para uma melhor tradução, humilhada, por ter cometido um erro que pode ser corrigido. Somos humanos, se cada vez que um erro fosse cometido por alguém e a punição fosse um apedrejamento, as pedras se esgotariam antes mesmo de completar o afazer. Além disso, mulheres não são tão diferentes dos homens, somos todos de mesma raça e expostos aos mesmos defeitos. Não devemos julgar alguém que é de nossa família, porque todos somos de uma mesma família segundo a ciência, talvez, todos nós temos vindo de uma única fonte de um único casal. Somos todos um.

Atualmente, homens são mais que mulheres, porque homens são melhores que mulheres? em que aspecto?
Isso se deve a cultura. Se voltássemos ao tempo e criássemos um pensamento de que mulheres estão acima dos homens, o pensamento hoje, seria completamente diferente. Vou citar um exemplo simples, se algum homem resolvesse furar a orelha e usar cabelo grande e que mulheres deviam ter cabelo curto e não usar brinco, hoje não teríamos o conceito de que mulheres que têm cabelo grande e usar brinco. Então basicamente, a cultura hoje é um conjunto de conceitos criados por nossos antepassados. Todos somos criadores e resultados de uma cultura.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Somos construidos pela reflexão ou pela ação ?

Pelos dois. Porque aquilo que tu faz é reflexo daquilo que um dia já se pensou. Porque ambos são interligadas, porque o que é feito um dia foi pensado e aquilo que eu penso em fazer, eu faço.

Para que serve filosofia?

À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, profundamente abstrato e distante da realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Indagações sobre o conhecimento, sobre os valores, sobre a natureza, sobre a beleza, sobre o homem.

SINOPSE DO FILME ÁGORA

Na primeira parte do filme conhecemos Hypatia como professora, a ensinar matemática e astronomia aos seus discípulos e a tentar solucionar o enigma das órbitas planetárias em torno do Sol. Famosa por guiar a sua vida pelas Ciências e não seguir cegamente uma religião, normalmente não fazia distinções entre os seus alunos, quer fossem Cristãos ou Pagãos, embora, em situações de maior pressão, revelasse algum desdém pelos escravos. Ao não revelar diferenças entre as duas religiões, originou uma situação de um triângulo amoroso, entre o seu escravo Davus (Max Minghella) e Orestes (Oscar Isaac). No entanto, este aspecto não seria bem explorado, uma vez que a acção principal centra-se no confronto entre as duas principais religiões da região. Na segunda parte do filme, verifica-se novo confronto entre ideiais religiosos, visto que grande parte dos Pagãos se converteram ao Cristianismo, os Cristãos focaram as suas atenções nos Judeus, uma religião emergente.